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quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Gato Xadrez

Na semana passa a professora Carminha, do primeiro ano, fez uma atividade muito especial com a sua turminha, ela contou a eles a história “O Gato Xadrez”, como atividade os alunos fizeram uma releitura do conto em forma de desenhos. Confira abaixo a história e as fotos do mural produzido pela turma.


Gato xadrez

por Dante Sasso



Era uma vez um gato xadrez. Quer que eu te conte outra vez? Pois bem. Pra começar: era sim um gato xadrez. E não me surpreendi, pois embora improvável, sempre imaginei que um gato xadrez pudesse vir a existir. Laura ria, mas eu não me importava. Estava sentado na praça ao lado do Colégio Rosário, na borda de mármore do chafariz. Eu, não o gato. O gato atravessou a Avenida Independência (sinal vermelho) com um ar de quem nem imagina o que é um automóvel. E cruzou por mim sorrindo. Como o gato da história de Alice, Cheshire Cat. Só que aquele é amarelo com listras pretas. Este era um gato xadrez. E por xadrez entenda-se não aqueles extravagantes padrões dos clãs escoceses. Era um xadrez no sentido exato da palavra: como um tabuleiro de jogo de xadrez. Um gato com quadradinhos brancos e quadradinhos pretos. Sorrindo.

Ah, queria só ver a cara da Laura. Não. Não queria ver Laura. Eu tinha acordado de mau humor após mais uma noite de amor e ódio com ela. E saí de manhã bem cedo só com uma camiseta de mangas compridas e brancas. Calor, arregaçava as mangas. Frio, cobria os braços. Passei um dia inteiro de agosto na praça pensando em tudo-menos-Laura. E estava com os braços cobertos quando ele passou. O gato xadrez. E naquela monotonia de dia inteiro sem fazer nada, esperando o sol morrer lá atrás da Santa Casa, quando ele já não esquenta mais, resolvi seguir o gato. Difícil. Ele não olhou uma vez sequer para trás, mas sabia que era seguido. E a dificuldade em segui-lo não estava em alguma tentativa de fugir, mas na tranqüilidade que demonstrava. Cruzava todos os sinais vermelhos. Um pulinho, asfalto, outro pulinho. Eu atrás. Eu e uma centena de olhos - que maluco seguiria pelas ruas um gato? - um gato xadrez?

Foi indo devagar, andar-de-gato, pisando firme na frieza cinza da calçada. Eu já estava cansado, mas aquela perseguição esquentava meu corpo enquanto driblávamos as movimentadas ruas do Centro. Salgado Filho, Doutor Flores, Andradas. Andradas! O gato xadrez dirigia-se à Usina, onde eu havia marcado um encontro com Laura, e onde eu já desistira de ir para segui-lo. Se fosse algum tempo antes de Laura me encher com suas dúvidas, eu tomaria aquele gato e o chamaria de Lauro, talvez (na verdade eu gostava dela). Mas um nome é um acontecimento, já dizia Huckel. E fiquei observando o gato com a idéia fixa de escolher um nome. Scott. Poe. Dante. Byron. Goethe, vem cá, bichano. Laura. Encostada na parede da Usina, em frente à chaminé. Aproximei-me, acompanhando o gato xadrez com os olhos, mas ele já sumia em direção à margem do Guaíba.

- Tu não me amas.

Ouvi aquilo todo o caminho de volta. Nem pensei em contá-la que enfim eu vira um gato xadrez. Por onde andaria? Talvez esgueirando-se nas sombras da lua já alta, fugindo de mendigos esfomeados. Deixei Laura na porta de casa, na rua Barros Cassal e, sem dizer adeus, ela repetiu seu texto:

- Tu não me amas.

- É verdade. Eu não te amo. (Que homem amaria uma mulher que não acredita em um gato xadrez?)

No caminho para casa avistei novamente o gato atravessando a Avenida Independência (sinal vermelho), desta vez no sentido inverso. Peguei-o e trouxe-o para casa. Aliás, naquela noite eu peguei um gato e um resfriado. Bem, na verdade, no dia seguinte pela manhã, em outro gélido dia de agosto, me fugiu apenas o gato xadrez. Atchim! Quer que eu te conte outra vez?”













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Desenhos da 4º série

Os alunos da 4º série aprenderam, nesse mês, a utilizar o programa Paint e os nomes das partes que compõem o computador, como atividade desenharam os equipamentos, confira os trabalhos!! Não se esqueça se comentar.








quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nossa escola no Jornal Hora de Santa Catarina

Na semana passada o jonal Hora de Santa Catarina esteve na nossa escola, visitando o nosso recreio. Toda semana o jornal Hora de Santa Catarina visita uma escola da grande Florianopolis e divulga o recreio da intituição. O Grupo Escolar Guilherme Wiethor Filho esta presente na edição dessa semana. Confira e Comente!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vamos Refletir!!!

A Escola

Escola é...
O lugar onde se faz amigos
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
Gente que trabalha, que estuda,
Que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
O aluno é gente.
Cada funcionário é gente.
A a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um
Se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
Que não tem amizade a ninguém
Nada de ser como o tijolo que forma a parede,
Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só
Trabalhar,
E também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora, é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se,
Ser feliz.


de Paulo Freire

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Autorização do Uso de Imagem.

                Nossa escola já esta distribuído a autorização de uso de imagem, essa autorização permite que possamos colocar as suas fotos realizando atividades escolares no nosso blog, basta assinar a sua e entregar novamente. Nosso objetivo é divulgar o que acontece na nossa escola, faça parte dessa divulgação entregue a sua autorização!

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